Uma das mais importantes galerias de arte contemporânea brasileiras, A Gentil Carioca, vai completar 20 anos de atividade. Com forte presença e reconhecimento nacional e internacional, a galeria traduz o jeito carioca de ser. Para marcar a data, neste sábado, dia 9 de setembro, será inaugurada a grande exposição coletiva “Forrobodó”, com curadoria de Ulisses Carrilho, que celebra o potencial político, poético, estético e erótico das ruas. A mostra ocupará os dois casarões dos anos 1920 onde funciona a sede carioca da galeria, com obras de cerca de 60 artistas, como Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Antonio Dias, Antonio Manuel, Cildo Meireles, Hélio Oiticica, Lenora de Barros, Denilson Baniwa, entre outros, que, de diversas formas, possuem uma relação com a galeria.
Pioneira em vários aspectos, A Gentil Carioca fez história ao longo dos anos, sendo a primeira galeria brasileira fundada por artistas plásticos – Márcio Botner, Ernesto Neto e Laura Lima.
Os 20 anos da galeria serão marcados pela inauguração da exposição “Forrobodó”, que será uma grande celebração, com performances de diversos artistas, como Vivian Caccuri, Novíssimo Edgar e Cabelo, entre outros, além da obra do artista Yhuri Cruz, na “Parede Gentil”, projeto no qual um artista é convidado a realizar uma obra especial na parede externa da galeria. Além disso, ainda haverá o tradicional bolo de aniversário surpresa, criado pelos artistas Edimilson Nunes e Marcos Cardoso.
A exposição “Forrobodó” apresentará obras em diferentes técnicas, como pintura, fotografia, escultura, instalação, vídeo e videoinstalação, de cerca de 60 artistas, de diferentes gerações, entre obras icônicas e inéditas, produzidas desde 1967 – como o “B47 Bólide Caixa 22”, de Hélio Oiticica – até os dias atuais.
O nome “Forrobodó” vem da opereta de costumes composta por Chiquinha Gonzaga.
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