Fátima Leone
Os que me conhecem sabem que sou fã de livros policiais.
Quando vi este lançamento e li a sinopse, não resisti. O
livro não me decepcionou e me conquistou logo nas primeiras páginas: cativante
e eletrizante.
Vamos à sinopse: Uma mulher é brutalmente assassinada em um
hotel decadente de Manhattan, seus traços dissolvidos em ácido. Um pai é
decapitado em praça pública sob o sol escaldante da Arábia Saudita. Na Síria,
um especialista em biotecnologia tem os olhos arrancados ainda vivo. Restos
humanos ardem em brasas na cordilheira Hindu Kush, no Afeganistão. Uma
conspiração perfeita, arquitetada para cometer um crime terrível contra a
humanidade, e apenas uma pessoa é capaz de descobrir o ponto exato em que todas
essas histórias se cruzam. Peregrino é o codinome de um homem que não existe.
Alguém com tantas identidades que mal consegue lembrar seu verdadeiro nome.
Adotado ainda jovem por uma família rica, ele se tornou um importante
profissional da espionagem. Em uma perseguição cinematográfica, Peregrino cruza
o mundo, da Arábia Saudita às ruínas da Turquia; do Afeganistão ao Salão Oval
da Casa Branca. Um caminho doloroso e repleto de ameaças inesperadas, na busca
por um homem desconhecido cujo plano é desencadear uma destruição em massa sem
precedentes.
Romance de estreia do renomado roteirista britânico Terry
Hayes, Eu sou o Peregrino é uma narrativa ágil, com ritmo alucinante, cujos
personagens são construídos de forma primorosa em toda sua complexidade
psicológica. Uma jornada épica e imprevisível contra um inimigo implacável.
O livro não
economiza nos detalhes, mistura o presente com o passado, tem uma linguagem
fácil e empolgante e os personagens são muito bem construídos. Com certeza,
será adaptado para o cinema.
Além disso, para
quem curte um lance mais histórico, o livro é uma excelente opção, já que tem
como plano de fundo os conflitos entre o Oriente Médio e os EUA.
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