Cruz-Diez
A Galeria de Arte Ipanema inaugurou no dia 28 de novembro a exposição “Raro Percurso – 52 anos da Galeria de Arte Ipanema”, que marcou a inauguração de sua nova sede em prédio com projeto arquitetônico de Miguel Pinto Guimarães. Dirigida por Luiz Sève e sua filha Luciana Sève. Ao longo do período de exposição vai ser lançado o livro “Raro Percurso – 52 anos da Galeria de Arte Ipanema” (Barléu) com texto do crítico Paulo Sergio Duarte. “Espero que um jovem que começa sua coleção, um jovem artista ou, mesmo, crítico possam ter uma ideia, embora tênue, do contexto em que nasce a Galeria de Arte Ipanema”, escreve Paulo Sergio Duarte.
Com 52 anos de atividades ininterruptas, a Galeria de Arte Ipanema volta assim ao seu tradicional endereço no número 27 da Aníbal de Mendonça, onde se instalou em 1972, e mostra nesta exposição inaugural de seu novo espaço sua íntima relação com a história da arte por mais de cinco décadas, e a força de seu acervo. São exibidas cerca de 60 obras de mais de 50 artistas de várias gerações e diferentes pesquisas, expoentes da arte contemporânea e do modernismo, entre eles grandes mestres da arte cinética, do concretismo e do neoconcretismo. Junto a pesos-pesados da arte, a exposição também reunirá pinturas de artistas mais jovens, como a norte-americana Sarah Morris (1967), os paulistanos Henrique Oliveira (1973) e Mariana Palma (1979).
A exposição se inicia com seis pinturas cinéticas da famosa série “Physichromie” de Cruz-Diez (1923) – artista representado pela galeria . Esses trabalhos se juntam a outros grandes nomes da arte cinética, como um óleo sobre tela da década de 1970 e um móbile dos anos 1960 de Julio Le Parc (1928); Jesús Soto (1923-2005); Abraham Palatnik (1928); Luis Tomasello (1915-2014).
Do construtivismo e neoconcretismo destacam-se obras de Waltercio Caldas (1946), Richard Serra (1938), Lygia Clark (1920-1988), uma escultura em aço pintado de Franz Weissmann (1911-2005), uma escultura e uma pintura de Amilcar de Castro (1920-2002), duas pinturas de Aluísio Carvão (1920-2001) e dois trabalhos de Ivan Serpa (1923-1973). A “Pintura nº 355” (1991), do argentino Juan Melé (1923-2012).
Da fase abstracionismo, expressionismo e nova figuração a mostra apresenta nomes como: Alfredo Volpi (1896-1988), Ione Saldanha (1919-2001), Tomie Ohtake (1913-2015) entre outros.
Exposição “Raro Percurso – 52 anos da Galeria de Arte Ipanema
Local:R. Aníbal de Mendonça, 27, Ipanema, Rio de Janeiro,
Período: 29 de novembro a 23 de dezembro de 2017
Tel.:21. 2512.8832
contato@galeria-ipanema.com
www.galeria-ipanema.com
Alfredo Volpi
Beatriz Milhazes
Amilcar de Castro
Di Cavalcanti
Ivan Serpa
Frans Krajcberg
Milton Dacosta