quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

“Opus CW XVI” – Pinturas – Cláudia Watkins





Na mostra, “flor e fundo se interpenetram de forma compacta ou translúcida, com suas constelações florais intensas, híbridas, inquietas, sonoras, sensitivas, vivas”, define o artista Xico Chaves.


A mostra da artista carioca Claudia Watkins reúne nove obras, formato 100x100cm, da série “Vasos e Flores”, realizadas em técnica mista s/tela. Segundo afirmação do artista visual, poeta transmídia e produtor artístico, Xico Chaves, desde o início, a pintura de Claudia Watkins compreende a ação direta e energética sobre o vazio da tela ou qualquer superfície. Projeta-se decidida sobre o suporte, como se fosse arrancar dele o que já está em seu imaginário. “Múltipla na utilização de materiais pictóricos extrai do pigmento natural e industrial, ou da água e da resina acrílica, camadas que se reverberam em diversos planos, ora em linguagens abstratas, ora delineando sutilmente figurações simbólicas. Para ela o quadro é como um território poético a ser explorado, que deixa a descoberto sua própria extensão, como se expandisse sempre para fora, à procura de associações e narrativas abertas a diversas leituras”, enfatiza. Na exposição Opus CW XVI, “o lirismo impressionista se configura como se a poesia estabelecesse um laço romântico entre o passado e o presente, a permanência da linguagem já consagrada e sua atualidade efêmera. Vasos de flores, pura e simplesmente, mas estas flores parecem imaginárias sem abdicarem de sua presença cotidiana. Predominam na pintura os relevos da espátula, ferramenta que a artista sempre manuseou com destreza e a planura expressiva da tinta, que imprime profundidade e luminosidade”.

Exposição: “Opus CW XVI” – Pinturas – Cláudia Wwatkins
Abertura: 20 de dezembro, às 19h
Visitação: até 12 de março de 2017 - de terça-feira a domingo, das 12 às 19h – Grátis/Livre
  Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro - Rio de Janeiro. 


“Entre Terra” – Fotografias – Ricardo Nauenberg




Aventura visual de Ricardo Nauenberg
Imagens de um subterrâneo urbano desaparecido


Ricardo Nauenberg tem um extenso currículo em TV, cinema e  design, mas no começo de sua formação artística a fotografia foi seu principal instrumento de trabalho. Em 2015, ele decidiu voltar ao imediatismo do clique. O cenário escolhido foi o subterrâneo da construção da Linha 4 do metrô carioca, inaugurada em agosto desse ano para a Olimpíada: uma paisagem à qual o público não teve acesso e desapareceu definitivamente quando a obra ficou pronta. Entre milhares de cliques, 89 foram selecionados pelo artista e o curador Marc Pottier para compor a mostra “Entre Terra”, que ocupa uma área expositiva de 600 metros quadrados do Centro Cultural Correios do Rio de Janeiro. Acrescido de mais imagens, esse conjunto renderá também um livro a ser lançado em 2017. Esse ensaio fotográfico sobre as variações humanas e geográficas foi realizado nas escavações do Itanhangá [Barra da Tijuca], da Antero de Quental e Igarapava [Leblon] e Praça Nossa Senhora da ª. da Paz [Ipanema]. As fotografias em cor e em preto e branco não são sobre a obra de engenharia, mas sobre a capacidade de o homem interferir no meio ambiente. “Decidi mergulhar em um ensaio sobre o tema e durante um ano fotografei essas interferências, procurando focar se eram cicatrizes (se mal feitas) ou tatuagens (se bem planejadas)... Uma ação forte do homem no meio ambiente, com imagens e formas que surpreendem e que desapareceram, pois o processo se completaria em aproximadamente um ano”, conta Nauenberg.
  
Exposição: “Entre Terra” – Fotografias – Ricardo Nauenberg
Abertura: 20 de dezembro, às 19h
Visitação: até 12 de março de 2017 - de terça-feira a domingo, das 12 às 19h – Grátis/Livre
Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro - Rio de Janeiro.
Curadoria: Marc Pottier



quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Territórios




Bia Lessa se inspirou nas tramas de rendas de bilro e bordados para criar emocionantes ambientes que mostram a história e o trabalho de artesãos de Sergipe e Alagoas. Foram usados milhares de metros de linhas coloridas e mais de 2,5 milhões de pregos para criar uma beleza cênica e escrever uma história de amor sobre arte, colaboração e superação. O Centro de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB) inaugura no próximo dia 19 de janeiro, para convidados, e no dia seguinte para o público a exposição “Territórios”, com direção geral e concepção visual de Bia Lessa, e curadoria de Renata Piazzalunga, do Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação, que mostra de uma forma lúdica e atraente o universo dos artesãos das cidades de Poço Redondo, Sítios Novos e Poço Verde, em Sergipe, e Ilha do Ferro e Entremontes, em Alagoas. As paredes históricas de três grandes salas do CRAB foram recobertas por compensado de madeira, para serem bordadas com centenas de metros de fios de lã, e quase 2, 5 milhões de pregos, que formam escritas que revelam quem são, como vivem e como trabalham esses artesãos, em instalações criadas pela premiada diretora e cenógrafa. Bia Lessa explica que “o público verá o rigor, o tempo empregado e o trabalho árduo desses artesãos, e seu valor”. “A exposição reúne produtos feitos pelos artesãos antes, durante e depois do projeto realizado ao longo de três anos pelo SEBRAE e IPTI, que viabiliza economicamente as associações locais desses artistas”, diz. “Mais do que interativa, a exposição tem uma proposta colaborativa, de estar junto”, destaca. A montagem de “Territórios” envolveu mais de 60 pessoas, em três equipes, em um trabalho manual realizado ao longo de quase três semanas e doze horas diárias. “Queria que os espaços tivessem este dado artesanal, levar a estética dos artesãos para as salas”, diz a diretora. Bia Lessa traduziu visual e artisticamente as informações colhidas pelo projeto, que mapeou, pesquisou e trabalhou junto a 120 artesãos organizados em cinco associações. A exposição detalha principalmente o universo dos artesãos de Poço Redondo, a cidade sergipana onde foram mortos Lampião e Maria Bonita.



Na primeira sala de “Territórios”, estão centenas de quadros contendo imagens e informações sobre a cidade, seus personagens e sua história, com legendas escritas à mão por um grupo de jovens calígrafos de São Paulo. O chão será coberto por um tapete onde se verá impresso um mapa com a relação entre a cidade e as metrópoles. Sobre o chão, uma bola de 1,5m de diâmetro, feita em fibra de vidro, conterá informações sobre Poço Redondo, e poderá ser girada por uma ou mais pessoas, em um movimento conjunto para que a leitura seja partilhada. 


Na segunda sala, o público verá paredes recobertas por tramas de linhas coloridas sobre uma escrita bordada com fios de lã vermelha que mostra o trabalho associativo dos artesãos. No centro do espaço 19 cadeiras, em círculo, fazem uma alusão às reuniões, e, sobre cada um dos assentos, estará um trabalho feito pelos artesãos antes da chegada do projeto do SEBRAE/IPTI.  “Um dos fatos revelados pelo projeto é que o elo de confiança estabelecido é fundamental. Tudo é tênue, delicado, sutil. Não são relações fáceis e óbvias. Eu gostaria que o público perceba esta delicadeza, que isso se reflita em sua atitude diante da exposição. Por isso também a presença da linha nesta sala, que representa esta sutileza”, explica Bia Lessa.



Na terceira sala, foram empregados mais de 2 milhões 419 mil pregos, que  formam uma caligrafia que conta a história do que pensam e sentem os artesãos, suas dificuldades e sonhos, em frases e conceitos retirados do questionário respondido por eles durante o projeto.  “Um prego sozinho é só um prego. Junto pode ser outra coisa. É a ideia da associação: um sozinho faz uma coisa, mas quando se tornam juntos, trabalham em um coletivo, transformam, tem uma lógica, uma postura diferente”, ressalta Bia Lessa.

Um gigantesco rolo de tecido, com 40 metros de comprimento, cairá de um andaime, e ondulará sobre cavaletes na extensão da sala. Bordadeiras da Coopa-Roca escreveram sobre o tecido o detalhamento das atividades dos artesãos, registrado no blog da associação. Para ler o conteúdo, o público poderá estender o tecido através de uma manivela.




EXPOSIÇÃO “TERRITÓRIOS”
Abertura: 19 de janeiro de 2017, às 19h
Visitação pública: 20 de janeiro a 19 de abril de 2017
CRAB – Centro SEBRAE de Referência do Artesanato Brasileiro
Praça Tiradentes, 69, Rio de Janeiro
Terça a sábado, das 10h às 17h
Entrada gratuita

Maria Lynch apresenta a mostra interativa Máquina Devir no Oi Futuro









Exposição ocupa nove ambientes do centro cultural em Ipanema com experiências sensoriais

Para celebrar seus 15 anos de trajetória, Maria Lynch explora outras possibilidades além da pintura. A artista convida o público para uma imersão filosófica do corpo na exposição “Máquina Devir”, com abertura no dia 14 de janeiro no Oi Futuro em Ipanema. A partir do conceito de imanência, a artista oferece um percurso imersivo em situações e vivências que visam desconstruir modelos de representação. Durante o trajeto, atores fantasiados, dançarinos, múltiplos cheiros e outros estímulos sensoriais conduzirão a atmosfera perceptiva do espectador. As salas serão intituladas com nomes como “Roupagem”, “Mito”, “Memória/Desejo”, “O que você mais gosta de fazer?” e “Coragem”.Num dos ambientes, duas pessoas, uma vestida de palhaço e outra de gorila, citarão textos e passagens de filósofos como Deleuze, Espinosa e Nietzsche. Em outro espaço, os participantes, vendados, receberão uma série de materiais para experimentar. “Nessa sala a ideia é explorar os sentidos do participante. Não haverá câmeras”, explica a artista.Maria Lynch acredita que, a partir dos jogos de sensações e dos exercícios propostos, abre-se um espaço para a instabilidade.  “Procuro evidenciar que somos passíveis de criar uma nova maneira de pensar e sentir, resistindo aos valores consolidados e estabelecidos. Como diria Espinosa, ‘o homem é livre somente quando entra na posse da sua potência de agir’”, cita.


Exposição
Título: Maria Lynch | Máquina Devir
Abertura: 14 de janeiro, às 19h30
Local: Oi Futuro Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 54, Ipanema).
Visitação: de 3ª a dom. e feriados, das 13h às 21h.
Entrada franca.
Período: 14 de janeiro a 19 de março de 2017
Classificação: 18 anos

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Cidade encantamento





Chegou o calor. Consequência natural do verão que para muitos é um "verão senegalês", mas que para muitos é a temperatura ideal para se ir à praia até a noite. É bem de ver que, para a maioria dos que veem as terras cariocas, parece inconcebível um Rio de Janeiro sombrio nos três primeiros meses do ano. Nessa época, a despeito da temperatura muito elevada, acima do suportável pelo corpo humano, a alegria é geral. Quem fica alegre, satisfeito, brincalhão, num clima carregado de nuvens escuras, ventos cortantes, quando não, chuva copiosa até com granizo.
O Rio de Janeiro é alegria, beleza natural, olhos vendados para as suas deficiências, há multidão de turistas estrangeiros, a par dos nacionais que veem até de estados muito distantes, para se locupletarem dos encantos da Cidade Maravilhosa.
Viva o Rio de Janeiro, com sua cidade imortalizada pelas pinturas ancestrais e pelas músicas, como a "Cidade Maravilhosa".

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Salada de salpicão




Ingredientes
1 kg de queijo
1 kg de presunto
1 peito de frango
2 latas de milho em conserva
2 latas de ervilha em conserva
2 latas de creme de leite
1 vidro pequeno de maionese
azeitona verde (sem caroço) a gosto
2 cebolas picadas
alho a gosto
sal a gosto
2 pacotes de batata palha de 400g
1 pimentão verde
1 pimentão vermelho
1 pimentão amarelo
uva passa a gosto
uva passa branca a gosto
vagem a gosto

Preparo
Corte em tiras finas o presunto, a mussarela e os pimentões.
Pique as azeitonas, o alho e a cebola.
Junte em uma tigela com o peito de frango desfiado, a ervilha, e o milho.
Misture levemente.
À parte, misture o creme de leite, a maionese, e o sal.
Junte esta mistura com o conteúdo da tigela.
Por último coloque a batata palha e as uvas passas, misturando delicadamente.
Decore com batata palha, uvas passas e algumas azeitonas (sem caroço).
Leve à geladeira e sirva.


"Cemitério das delícias – Arrabal em cena” faz nova temporada no Teatro Café Pequeno de sexta a domingo




Andreia Burle


Andreia Burle representando um cachorro


Espetáculo que reúne recorte de seis textos do autor espanhol Fernando Arrabal, retrata mazelas do mundo moderno e mistura poesia e dramaticidade.

A partir do dia 7 de janeiro (sábado) a Companhia de Teatro Disparato retorna aos palcos do Teatro Café Pequeno, no Leblon com o espetáculo “ Cemitério das Delícias – Arrabal em cena”, direção de Delson Antunes. Depois de duas temporadas de sucesso na zona norte e na Barra da Tijuca, as pessoas vão ter uma nova oportunidade de assistir a um ótimo espetáculo, 
 Após um longo trabalho de pesquisa, treze atores mergulharam nas obras do espanhol Fernando Arrabal, considerado um dos mais importantes dramaturgos do mundo. A peça é uma compilação de seis textos do autor: “Fando e Liz”, “Cemitério dos automóveis”, “Jardins das delícias”, “A bicicleta do condenado”, “Oração” e “Guernica” (inspirada no quadro de Picasso). “São recortes dessas obras com histórias que vão se cruzando. Criei um roteiro em cima da dramaturgia, sem mudar as palavras do autor”, explica o diretor.
“Cemitério das delícias – Arrabal em cena” retrata as mazelas do mundo moderno: tecnologia versus a animosidade da espécie humana.  Personagens e situações são construídos a partir de profundos questionamentos do cotidiano, com profusão de poesia, dramaticidade e humor, característicos de diferentes obras de Arrabal. A trilha sonora fica a cargo do músico e compositor Pedro Veríssimo, que compôs  especialmente para o espetáculo.
Fernando Arrabal é um dos mais prolíficos artistas do seu tempo. Criador versátil e inquieto iniciou nos anos sessenta um movimento que se distingue de outras tendências artísticas como o Surrealismo, o Teatro do Absurdo, o Dadaísmo. “Arrabal não é importante somente no teatro, mas no mundo das artes em geral. Ele um é artista, um dramaturgo que passou por diversos movimentos, conviveu com Dali e Picasso” conta Wilson Coêlho, tradutor e detentor dos direitos autorais da obra de Arrabal no Brasil.
O elenco é formado pelos atores: Ana Bugarim
Andrea Couto, Andreia Burle, Eduardo Khenaifes, Graziela Dartelet, Henrique Manoel Pinho,Lays Ariosi,Leonardo Paixão,Luciana Albertin Malta,Mitzi Evely, Rodrigo Candelot e Yuri Faragi.

Espetáculo: “Cemitério das delícias – Arrabal em cena"
Temporada:  De 07 a 29 de janeiro (sextas, sábados e domingos)
Horário:  20hs
Preço: R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia)
Local: Teatro Municipal Café Pequeno
Av. Ataulfo de Paiva, 269, Leblon
Tel: 21 2294 4480
Lotação: 80 lugares
Classificação etária: 14 anos
Duração: 75 minutos

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Bate papo informal com Cininha de Paula

Cininha de Paula

Diretora artística da Globo. 
- Esse é um dos predicados além de mãe e avó.
Quais  são seus projetos?  Você é diretora da escolinha do Professor Raimundo numa remake no canal Viva.
- Foi uma das coisas mais difíceis de fazer porque a escolinha não é um programa de humor e um programa de amor. Todos os atores escolhidos foram por semelhanças não fisicamente. mas que iam atingir aquilo que queríamos. Foi um trabalho bem complexo que não fiz sozinha fiz com Dani Siminelli, uma produtora de elenco, e Ricardo Waddington, que é meu diretor de gênero. E aí a gente acertou. 
O Bruno parece muito com o Chico Anísio .O Mateus Solano ficou muito bem como Zé Bonitinho.  
- Marcos Caruso partiu de mim: ninguém acreditava porque ele era alto e careca. Quando ele botou a roupa ficou igual ao Seu Piru.
E que mais?
- Tô dirigindo um projeto Brasil a Bordo que é a Estória de uma companhia aérea nordestina chamada "Piorá" de um dono que nasceu na fronteira do Piauí e do Ceará. Escrita pelo Miguel Falabella, estrelada pela Arlete Salles , pelo Miguel, Marcos Caruso, Luiz Gustavo e Stella Miranda. Um elenco de  estrelas do humor e também  do humor de Portugal como Maria Vieira que é uma portuguesa hilária. Vamos terminar de gravar na anti véspera do ano novo. Tem um vôo pra Rondônia cheio de índios, e um deles chama um dos atores para cantar numa comunidade indígena, e a tripulação toda vai para a comunidade indígena para assistir.
Mas a gente voa para todos os lugares como Parguai, Brasília, sem sair daqui... rsrsrs. O slogan da companhia é:  Prefere de ônibus ?   
Eles perderam a  concessão porque têm dívidas... e eles ganham em primeira instância uma aeronave, e aí começam a voar com ela.
Tirando este fato horroroso q aconteceu recentemente, o programa so deve ir ao ar no primeiro semestre de 2017. Embora estamos gravando desde setembro.