Vai ser inaugurada hoje 26 de abril a exposição “No Deserto, o oásis somos
nós”, na Luciana Caravello Arte Contemporânea,em Ipanema, que
comemora cinco anos de existência no mês de abril. A história da exposição começou quando, durante
um engarrafamento no trânsito do Rio de Janeiro, o artista curitibano Alexandre
Mazza teve uma visão que lhe revelou uma figura misteriosa semelhante a um
grande pássaro, anjo ou entidade hibrida e feminina flutuando sobre o chão
espelhado de um deserto. Ainda emocionado com a beleza que acabara de ver,
ligou para o curador Bernardo Mosqueira, com a certeza de que deveria
reproduzir aquela cena, mas ainda sem saber como fazê-lo. Poucos dias depois, o
filho mais velho do artista lhe contou que o lugar existia - e era o Salar de Uyuni,
a maior planície de sal do mundo, na Bolívia. Na mostra estão 21 trabalhos entre vídeos, objetos, fotografias e
uma instalação. Entre eles, há um vídeo de 11 minutos, com trilha sonora de
Jonas Rocha e Ulisses Capeletti além de figurino de Sol Azulay, que também fez
parte da equipe de viagem. A exposição parte das
experiências da viagem para investigar a relação do humano com os sinais
oferecidos pelo mundo para nos aproximar dos nossos desejos e nos afastar dos
medos durante a vida. Entre os trabalhos, há imagens fortes, como a de um crânio
que tem o Cruzeiro do Sul furado no topo na cabeça ou a bússola buscando a
orientação enquanto boia em um riacho sobre uma rolha de cortiça. “A bússola, a
constelação, a pipa ao vento e os objetos mágicos e sagrados são todos ícones
de orientação”, diz Mazza. “Essa entidade, meio pássaro, meio mulher, que
parece a materialização do desejo e ao mesmo tempo de seu próprio objeto se
movimenta eternamente por um cenário lindo, mas muito árduo e completamente
solitário.
terça-feira, 26 de abril de 2016
quarta-feira, 13 de abril de 2016
As águas de março
Pedi ao meu pai, o grande jornalista que há mais de 40 anos escreve no jornal "A Tarde" de Salvador, um conto para o meu blog. Como um bom baiano inteligente, ele carinhosamente me enviou este texto, uma homenagem a nós que somos aniversariantes de março. Agradeço de todo coração este lindo conto que compartilho com todos.
As águas de março
É o fim do verão, assim anuncia. Na
maior parte do Brasil, devido às condições climáticas típicas dos trópicos, não
são sentidas com precisão as diferenças das estações de tempo.
O inverno, normalmente, não é tão
rigoroso, bem como a passagem do verão para o outono não é tão nítida. Somente
alguns graus de temperatura a distancia. Como diz a canção, as águas de março
anunciam o fim do verão.
De fato, diverso é o que ocorre nos
países europeus, como na França, por exemplo, quando a chegada da primavera
representa o fim do inverno e, portanto, o tempo mais suave, cálido, agradável afastando
as intempéries. É a volta das flores, o tempo das cerejas, o ressurgimento das
canções, enfim é a alegria que reaparece nas ruas desprezando o sombrio outono
que já vai tarde...
Renato Simões
terça-feira, 12 de abril de 2016
Alan Fontes | Poética de uma Paisagem – Memória em Mutação
Alan Fontes | Poética de uma Paisagem – Memória em Mutação
Alan Fontes nasceu em Belo Horizonte, MG, em 1980, Alan Fontes vive e trabalha na capital mineira. É graduado em Belas Artes, com habilitação em pintura, pela UFMG e Mestre em Artes Visuais pela mesma instituição.
Prêmio CCBB Contemporâneo***
CCBB - R. Primeiro de Março, 66 - Centro - Rio de Janeiro
Inicia terça-feira, 5 de abril, 19h30 até 9 de maio de 2016
O projeto do mineiro Alan Fontes contemplado pelo Prêmio CCBB Contemporâneo tem como tema a paisagem do Rio de Janeiro, contrapondo vistas de satélite com seu olhar da cidade, onde passou dois meses para criar a instalação Poética de uma Paisagem – Memória em Mutação, composta por pinturas e objetos.
Definida por Fontes como “instalação pictórica”, a exposição parte de uma visão aérea [satélite] do segmento do centro histórico do Rio onde está o CCBB. Panoramas dessa área captadas digitalmente foram reproduzidas em cinco pinturas – óleo e encáustica sobre tela: a maior de 500 x 300cm e a menor, 70 x 90cm.
A pintura maior é baseada em uma imagem do Google Earth de 2009 da Praça XV e Candelária. O artista quis reproduzir essa paisagem que hoje já não é mais a mesma para levar o espectador a perceber a velocidade da passagem do tempo. Em outra tela, a Ilha Fiscal aparece distante de forma fictícia do continente, como parte de uma paisagem que se afasta e se perde. O Palácio Monroe, inaugurado em 1906 e demolido em 1976, também no centro do Rio, aparece em outra pintura, como exemplo da administração do planejamento urbano através das décadas. Completando o conjunto, duas pinturas de casas em estágio de demolição foram baseadas em fotos e desenhos feitos por Fontes durante sua residência artística no ateliê temporário na Fábrica Behring em 2015.
Receita Pastiera Italiana oiginal
Pastiera italiana original...
Minha avó fazia sempre...
Ingredientes :
350 gramas de ricota drenado na peneira,
3 xícaras de açúcar,
3 ovos,
1 colher de chá de canela,
100 gramas de frutas cristalizadas mista,
Agora, o recheio...
3 xícaras de farinha de trigo,
1 xícara e meia de açúcar,
1 ovo,
2 gemas,
1 colher de chá de fermento,
1 colher de chá de essência de laranja,
1/2 xícara de manteiga em temperatura ambiente....
Modo de fazer:
Molda-se uma bola, cubra com filme plástico e leve à geladeira por 24 horas.
Misture todos os ingredientes da massa... A farinha será o último ingrediente...
Uma massa leve e o recheio é de ricota com frutas cristalizadas...
A receita de pastiera original deve ser preparada com 24 horas de antecedência, pois a massa precisa descansar...
Retirar da geladeira a ricota com o açúcar misturados e adicionar o restante dos ingredientes do recheio...
Para o recheio deve-se deixar drenar bem a ricota. Apos misturar o açúcar e deixar descansar em geladeira por aproximadamente 2 horas, com filme plástico.
Com ajuda de um garfo perfurar a base da massa já na forma...
A massa depois de descansar por um período de 24 horas, está pronta para ser trabalhada e colocada em forma...
É importante esse descanso na geladeira,para que fique fresca e rígida... Esse segundo minha avó e um dos segredos da pastiera...
Rechear a massa esse creme... Finalizar cobrindo com massa e levar ao forno médio pré aquecido por aproximadamente 40 minutos...
Marcia Miceli (Colaboradora)
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Exposição A Glória e a Queda
A exposição A Glória e a Queda da artista plástica Regina Cabral de Melllo pode ser vista até o dia 16 de abril na galeria de arte Maria de Lourdes Mendes de Almeida, na Universidade Cândido Mendes em Ipanema. São fotos belíssimas que mostram como a fotógrafa "observava" pela janela a reforma do Hotel Glória, ícone da arquitetura clássica no Rio de Janeiro.
Segundo o curador de fotografia Diógenes Moura "A História de uma cidade sua paisagem, quase imaterial. Ao mesmo tempo uma outra história, os dias do que por ali passaram, as raias do desejo de cada um deles tão próximo do abandono, tão próximo das palavras que foram pronunciadas dentro de cada um daqueles apartamentos voltados para o mar."
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Noite Musical Leo Gandelman
No 2 de abril assisti com meu marido Cristovão e um casal de amigos Sergio Wittlin e Sandra Barroca a um show excelente do saxofonista Leo Gandelman Hotel Pestana no Rio. Acompanhado pelo seu grupo formado dos jovens Eduardo Farias e Antonio Neves.
Gandelman nos deliciou durante uma hora e meia tocando músicas de Edu Lobo,Luis Antonio, William Magalhães e algumas de sua autoria.
E vai estrear numa série de dez domingos no canal Biss as 19:30hs um programa "Vamos tocar" idealizado por ele. Leo Gandelman vai abrir o seu studio para fazer som e bater papo com artistas como: Ney Matogrosso, Frejat, Zélia Dancan entre outros. Um programa imperdível para quem aprecia a boa música!
Sérgio , Sandra , Yolanda e Cristóvão
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