quarta-feira, 29 de junho de 2016

Antropofagia contemporânea

Foi inaugurada no dia 23 de junho, no Paço Imperial a exposição A Virgem do Alto do Mourade Nadam Guerra. Sob a curadoria de Raphael Fonseca, a mostra, apresenta esculturas, vídeos e o livro Os doze passos da Virgem do Alto do Moura, resultados da pesquisa, iniciada em 2014, durante a residência artística nos ateliês dos herdeiros e discípulos de Mestre Vitalino no bairro Alto do Moura, em Caruaru, PE. Nossa Senhora do Alto do Moura, é uma personagem fictícia: uma boneca de Mestre Vitalino recodificada e transformada pelas mãos de Nadam. Após uma reunião popular no sertão comandada por Antonio Conselheiro da qual participaram Lampião, Luiz Gonzaga, o Príncipe da Pedra do Reino (personagem de Ariano Suassuna), entre outros, foi decidido que uma jovem virgem deveria percorrer o mundo em busca de comunhão com outras culturas no intuito de unificar a população mundial, levar ensinamentos de volta as origens e, desta forma, reconduzir o homem ao seu estado natural, como no sertão nordestino, criando a nova era de paz e amor. Os trabalhos apresentados são esculturas com a imagem da própria virgem e de seus filhos, divindades, concebidas e paridas nos intercursos sexuais e artísticos com seres mitológicos de outras culturas acontecidos durante sua peregrinação pelo mundo até Atlântida, que seria a nova capital do Sertão. As cenas da viagem – os doze passos – assim como as cenas de sexo com deuses do mundo – os 12 encontros - foram registradas escultoricamente e também serão exibidas na exposição.

 A exposição A Virgem do Alto do Moura – Nadam Guerra vai até  31 de julho de 2016 no Paço Imperial - Praça XV de Novembro, 48 - Centro |Rio de Janeiro




Ponto de Encontro Yo & Biá: Conversas com boa gastronomia

Ponto de Encontro Yo & Biá: Conversas com boa gastronomia: Adriana Salles, Patrícia Pessoa,  Mara Tavares (dona do Quadrucci)  com as mãos nos meus ombros Somos amigas há bastante tempo...

Conversas com boa gastronomia


Adriana Salles, Patrícia Pessoa, 
Mara Tavares (dona do Quadrucci) 
com as mãos nos meus ombros


Somos amigas há bastante tempo. Mas sempre é bom nos reunirmos para trocar idéias, comentar sobre novos projetos ou mesmo falar sobre nosso dia a dia. Adriana Salles, Patrícia Pessoa e eu, almoçamos divinamente bem no Quadrucci, no Leblon - de Mara Tavares. Não sentimos o tempo passar devido aos bons papos e  a boa comida. É sempre prazeroso poder compartilhar nossas experiências num mundo cada vez mais distante do relacionamento humano! Já estamos combinando o próximo encontro de amigas: afinal de contas comer bem restaura o stress da vida de todo dia e flui a conversa; e nos leva a conclusões curtidas em conjunto e aprovadas até pelo óbvio.


   Salmão ao molho de Dijon acompanhado 
de ragu de batatinhas com cogumelos e alho poró



 Raviolli de nussarela de búfalo e manjericão



Filé recheado com brie ao molho funghi
 aconpanhado de taglione ao azeite trufado

terça-feira, 28 de junho de 2016

SÉRIE NAPOLITANA – ELENA FERRANTE




Sei que muito já se falou dessa série, mas resolvi escrever mesmo assim.... nunca é demais falar sobres os 2 volumes já lançados no Brasil: A Amiga Genial e História do Novo Sobrenome.
Para quem ainda não sabe, Elena Ferrante, a autora, é um pseudônimo e sua identidade não é conhecida. Suas poucas entrevistas são sempre por escrito e intermediadas pelas suas editoras. É estranho pensar que uma foto ou sua biografia poderia nos dizer mais sobre ela que seus livros, verdadeiras obras-primas.
A série napolitana é formada por 4 romances e conta a história de 2 amigas ao longo de suas vidas. Quando uma delas decide desaparecer, a outra resolve contar a história. Acompanhamos a vida de Lila e Lenu, a vizinhança, os anseios, os medos, o legado do fascismo, a inocência perdida, o casamento, as carreiras... e, principalmente, vivenciamos a intensa amizade e rivalidade entre essas duas meninas que crescem na periferia pobre de Nápoles.



As meninas são como fogo e água. Lenu é educada, obediente e bem comportada, enquanto, Lila é impulsiva e rebelde. Apesar de serem amigas não deixam de competir uma com a outra e seu relacionamento é cheio de altos e baixos, de ressentimentos e fascínio mútuo. 
Um registro da amizade e da adolescência, mas também a descrição meticulosa de um mundo, que está prestes a mudar.
Eu não posso esperar para ler os outros livros da série.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Humor e ironia - José Veras


 José Veras



De 14 de junho até 23 de julho, na galeria de arte Maria de Lourdes Mendes de Almeida (R. Joana Angélica 63-Ipanema) o atrista plástico José Veras apresenta cerca de quinze trabalhos. De acordo com  Paulo Sérgio Duarte, que assina a curadoria da exposição com Martha Pimenta de Moraes , as obras que compõem a coleção representam em plenitude o neoexpressionismo italiano. Como explicado pelo curador, as pinturas apontam para que o crítico de arte Achile Bonito Oliva chamou de Transvanguardia: "sem drama, com muito deboche sobre o ato de pintar, o nosso artista trata o expressionismo como um formidável pastiche, absolutamente contemporâneo, seja o vermelho , seja o amarelo, qualquer cor que predomine aborda todas as figuras como caricaturas , irônicas de si mesmas". Criando um mundo em que reduz tudo a um jogo de figuras e cores, José veras ignora regras e códigos exteriores, como fizerma os artistas do popart , do dadaísmo e Daumier, este último nos momentos inaugurais da arte moderna. Veras , que afirma se considerar , antes de tudo, um colorista, reflete nas suas obras o deboche contestador que marcou sua juventude: "a minha geração,que teve como predecessores os cartunistas Henfil, Jaguar e o Jornal Pasquim, usou muito humor como escapatória e a ironia como um distanciamento que permitia enxergar melhor a realidade", conta.




Artesanato Mexicano by Biá Borja


Biá Borja

Fui no México visitar meu filho que mora em Monterrey, uma cidade industrial bem perto dos Estados Unidos. Como gosto muito de arte e artesanato, procurei na cidade algo de lá e tive dificuldade de encontrar. Achei uma loja enorme em um bairro residencial que me encantou. Aprendi que Monterrey não tem artesanato, mas o México é riquíssimo em formas diversas de "artesanias". Cada pueblo tem um dialeto, culinária e religião própria; e produz artes bem particulares. Da festa dos mortos há estas imagens de caveiras com muito humor e estilo. Com o barro negro a Oaxaca fazem lindas peças de escultura e vasos. Encontramos também peças maravilhosas de um artista fantástico - Gorky Gonzales- em alpaca e cerâmica.








terça-feira, 14 de junho de 2016

Opções da terceira idade



Beth Paiva, minha prima, 
na academia

A idade cronológica não é nossa verdadeira idade, qual seria então a verdadeira  -  a subjetiva claro! Se eu sinto a vitalidade e os impulsos da juventude esta é a minha idade. Amo o ar livre, o vento e a clorofila, o movimento em exercício me levam a sintonizar no espaço a minha energia e a minha flexibilidade. Eis o Ballet , e aí está Elisabeth no frescor dos seus 60 anos , harmonizando ritmos e sensações ao som das músicas que embalam seu quotidiano!







Comemoração do aniversário da minha Mãe

Dia 12 de junho: Niver de minha Mãe

Aniversariante Norma Simões


Esta é uma pequena homenagem a uma grande e importante pessoa na minha vida: Minha mãe!


Mamãe entre a sua querida nora Paula
 e sua maravilhosa filha Yolanda




terça-feira, 7 de junho de 2016

Coleção Joaquim Paiva no MAM Rio

A maior coleção individual privada de fotografias do país ganha nova  exposição no Museu, dez anos depois da primeira. Serão exibidas cerca de 100 importantes obras, de artistas brasileiros e estrangeiros, selecionadas dentre  as quase duas mil fotografias




O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro inaugura, no dia 11 de junho de 2016, a exposição “Coleção Joaquim Paiva”, com cerca de 100 importantes fotografias da coleção, que está em regime de comodato no MAM Rio. Atualmente, a coleção, uma das mais importantes do país, possui quase duas mil fotografias, de artistas brasileiros e estrangeiros, de diferentes gerações e nacionalidades, revelando um amplo panorama da história da fotografia.


Com curadoria de Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes, a mostra, que é realizada exatamente dez anos depois da primeira exibição da coleção no MAM Rio, apresentará uma ampla seleção com os destaques da coleção, incluindo obras de renomados fotógrafos como Ansel Adams, Claudia Andujar, Diane Arbus, Evandro Texeira, Grete Stern, Geraldo de Barros, José Medeiros, Marcel Gautherot, Martín Chambi, Pierre Verger e Rosângela Rennó. “Na coleção estão 230 fotógrafos brasileiros e cerca de 140 estrangeiros de 22 países, em três continentes, todos eles nascidos entre 1885 e 1988. E o que há em comum entre nomes de origens, gerações e escolas tão diferentes é que todos eles, por diferentes motivos, chamaram a atenção do olhar de Joaquim Paiva. Diplomata e fotógrafo, ele levou sua paixão pela fotografia para além do ato de fotografar”, ressaltam os curadores.

Dentre os destaques da exposição estão obras dos americanos Ansel Adams (1902-1984) e Diane Arbus (1923-1971), ele com fotografias de paisagem e ela com retratos. Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes observam que a paisagem e o retrato. 




Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro [Terceiro andar]
Abertura: 11 de junho de 2016, às 15h Exposição: até 14 de agosto de 2016 Curadoria: Fernando Cocchiarale e Fernanda Lopes

Crostata de marmellata



300 grs.de farinha de trigo,

1 ovo inteiro e 1 gema,  

150 grs.de açúcar,  

1 colher de chá de fermento 

100 grs.de manteiga em temperatura ambiente

 Para o recheio: marmelada:
 Usar marmelada ou goiabada, geleia de morango, ou de laranja, ou de banana etc, como preferir

 Em uma tigela misture a farinha e o fermento.

 Faça uma cavidade e adicione o açúcar,  o ovo, a gema e a manteiga em temperatura ambiente.

 Trabalhe bem a massa e deixe descansar por 15 minutos.


 Forre o fundo e a lateral da forma com fundo removível e coloque a marmelada por cima.

 Forno médio por aproximadamente 20 minutos.


 Opcional polvilhar com açúcar...



quinta-feira, 2 de junho de 2016

GENTE, GENTE , GENTE ...


Onde se encontra gente? Gente interessante, curiosa, inteligente, sempre uma conversa interessante, diferente.
Gente que mora no  Rio de Janeiro se misturando como a moça que veio a trabalho para a Cidade Maravilhosa, vinda de Fortaleza. Ou como a Clau, designer de estampas, mostrando seus trabalhos. Enfim um charme só!  Onde se encontra? É só tentar um lugar de boa literatura, onde se come bem e onde circula gente que tem sempre algo a dizer. Tente isso. Não está escondido.
Atrás dos livros , fica o Café Severino, na Argumento , no coração do Leblon. As fotografias de Natalie e Clau foram tiradas pelo fotógrafo profissional André Vieira. Encontra,m-se pessoas que querem bater papo , comemorar aniversários, tomar café, fazer reuniões de trabalho, discutir pautas, fazer entrevistas num ambiente agradável..


Natalie Pires de Fortaleza


Clau Cicata designer de estampas


Victor Atherino roteirista premiado 
do filme Faroeste Caboclo


Biá Borja, designer de interiores
formada pela PUC-RIO, de mexicana


Biá , Natalie, Clau, Yolanda, 
e o fotógrafo André Vieira