quarta-feira, 31 de julho de 2019

Japão, sua capital e seus filmes








Será inaugurada no dia 06 de agosto na CAIXA Cultural Rio de Janeiro a exposição fotográfica que retrata o passado e presente de Tóquio, a megalópole que atrai tantos olhares. Uma parceria do Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro e a Fundação Japão.

A exposição itinerante TÓQUIO ANTES/DEPOIS é composta por mais de oitenta obras representativas da cidade nos anos 1930 a 1940 em contraste com a década de 2010. Sob curadoria do crítico de fotografia Kotaro Iizawa, a mostra se propõe a aprofundar o interesse do público sobre a cidade e suas diversas faces através de fotografias registradas em épocas e ângulos distintos. Tendo em vista os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020, esta é uma oportunidade única para conhecer a história da capital japonesa e vê-la pelas lentes de um renomado grupo de fotógrafos.




Exposição:  Japão, sua capital e seus filmes
Local: Caixa Cultural - Av. Alm. Barroso, 25 - Centro, Rio de Janeiro

Centro Cultural e Informativo do
Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro
Elisa Celino - Assessora Cultural
(21) 2240-2383 ramal 119






A Galeria Mercedes Viegas apresenta “Estrada nebulosa sem olhos de gato”, segunda individual de Elvis Almeida na galeria. A exposição reúne 15 pinturas inéditas do artista, e tem sua abertura no dia 6 de agosto. “Estrada” seguirá aberta ao público até o dia 6 de setembro; de segunda a sexta, das 11 às 19 horas. O texto crítico é assinado pelo curador mexicano Pablo León de la Barra.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

“Linha de Montagem” - Bruno Lins






A Exposição “Linha de Montagem” de Bruno Lins acontece no próximo dia 17 de julho, no Centro Cultural Correios, com curadoria de Carlos Bertão e design expográfico de Alê Teixeira. Flyers, convites, revistas antigas, embalagens. Não importa a origem, nas mãos do artista plástico Bruno Lins, qualquer micro pedacinho de papel colorido vira arte. Às vezes, em colagens num formato tão pequeno que cabem na palma da mão. Outras, em pinturas sobre tela de dimensões bem maiores. É esse panorama de suas pesquisas com técnicas de colagem e sua relação com a pintura abstrata que o artista apresenta.

O nome “Linha de Montagem” se refere não só a um modus operandis sequencial de produção - como no caso das colagens de pequenos formatos -, mas como uma linha que surge de um diário de anotações gráficas e registros de cores, separando planos, formando um jogo geométrico de equilíbrio entre o aleatório e o controle.

Linha de Montagem
Período: de 18 de julho a 25 de agosto de 2019
Local : Centro Cultural Correios - Rua Visconde de Itaboraí, 20/ 3º andar – sala B. Centro.







quarta-feira, 26 de junho de 2019

Exposição Barbapapa





Será inaugurada no próximo dia 10 de julho a exposição “Barbapapa” na Anita Schwartz Galeria, na Gávea. Com trabalhos inéditos do artista Paulo Vivacqua, em um aprofundamento de sua recente pesquisa sobre sons e linguagens pré-verbais. Radicado no Rio, Paulo Vivacqua usa como materiais constantes em seu trabalho alto-falantes e fios. Nos trabalhos que serão exibidos, ele acrescentou novos materiais, como granito, vidro, metais, espelhos, luz negra e cores. A obra que dá nome à exposição, que ocupa todo o segundo andar expositivo da galeria, é uma instalação em que o artista usa o som como “expressão visual, gesto sonoro, vocal”.

Criados pela arquiteta francesa Annete Tison e pelo professor americano Talus Taylor nos anos 1970, os personagens da família Barbapapa ganharam o mundo a partir da série de desenhos animados transmitida pela televisão, de grande sucesso. Os Barbapapas são simpáticos seres coloridos, “cada um com uma habilidade diferente, que vão mudando de forma, o que tem a ver com meu trabalho”.  Na obra sonora “Barbapapa”, Paulo Vivacqua cria desenhos com alto-falantes e fios vermelhos sobre chapas de aço pintadas com tinta automotiva – elementos inéditos –, em que as formas “são mais ovais, como seres imaginários, ou como se uma figura de linguagem se tornasse um ser visual”, e os sons emitidos pelos Barbapapas são derivados da pesquisa recente do artista sobre os sons pré-verbais.
Paulo Vivacqua busca o universo imaterial, em que foge do mundo muito narrativo, muito endereçado, dimensionado. Ele pretende um espaço mais aberto, com um número maior de leituras sobre aquele objeto em um nível mais abstrato. O artista vem aprofundando desde o ano passado sua pesquisa sobre sons vocálicos, iniciada com a fragmentação do som do alfabeto, como “um alfabeto despedaçado, em sons e formas”.
O trabalho é um desdobramento desta pesquisa, em que a linguagem seja geradora de imagens, lúdicas, borrando e diluindo a fronteira entre som e forma.
MESAS-ESCULTURAS
Ao longo da sala estarão quatro mesas de tamanhos diferentes, como ilhas, com assemblages compostas por vários materiais, em que os alto-falantes estão apenas como objetos visuais. Essas obras congregam elementos que podem ser vistos nos demais trabalhos, como os dez desenhos dispostos nas paredes, da série “Memo”, em que o artista usa blocos de rascunho que pertenciam a seu pai, nos anos 1970. Ele explica que esta é uma “série aberta”, iniciada em 2009 e que o artista pretende continuar. Uma das mesas contém um “Memo” de vidro, com espelhos e o desenho feito com fio de cobre. Outra tem uma espécie de Barbapapa “cristalizado”, e as demais são dois objetos independentes, esculturas, com alto-falantes, chapas de metal, granito, uma delas com luz negra.



Exposição “Paulo Vivacqua – Barbapapa”
Anita Schwartz Galeria de Arte, Baixo
Rua José Roberto Macedo Soares, 30, Gávea, 22470-100, Rio de Janeiro
Período: 11 de julho a 24 de agosto de 2019



quinta-feira, 18 de abril de 2019

Street Fashion





Beth Paiva brilhando  num verde outonal

Mousse de Chocolate




Receita

3 barras de chocolate meio amargo
2 latas de creme de leite
6 ovos

Bata as gemas até ficarem esbranquiçadas
Misture o chocolate derretido em banho maria
Adicione à mistura uma xícara pequena de café amargo
Bater tudo
Por último misture o creme de leite e as claras batidas em neve 
Levar à geladeira por umas 4 horas



“90 tentativas de esquecimento”, de Piti Tomé






Paço Imperial inaugurou a exposição “90 tentativas de esquecimento”, de Piti Tomé

A artista apresenta duas séries de trabalhos:

A primeira intitulada Natureza–morta reúne obras nas quais a artista utiliza galhos, folhas, troncos e madeiras. A esses vestígios apropriados da natureza são conjugadas fotografias de paisagens. 

A segunda tem a instalação "90 tentativas de esquecimento", Piti Tomé mostra peças em display sexpositivos à maneira de um museu de arqueologia, paleontologia ou de história natural. A artista se utiliza de fotografias antigas, em preto e branco. Talvez essa escolha estratégica em fazer esse corte temporal promova no espectador uma memória associada a um tempo remoto. Agindo assim, a artista se protege e, consequentemente, preserva-nos da tão dolorida e indesejada certeza da mortalidade.

Expo: Piti Tomé – 90 tentativas de esquecimento
Período: de 11 de abril à 07 de julho de 2019
Endereço: Paço Imperial (Praça XV de Novembro, 48) - Rio



O “COMET” EM CUMBICA



        Um dos passeios mais tradicionais dos paulistanos, nos fins de semana, é visitar o Aeroporto de Congonhas cujo enorme terraço fica lotado. À época em que lá morei, de janeiro de 58 a agosto de 61, somente os mais abonados desciam a Santos e Guarujá ou iam para sítios particulares nas cercanias da cidade. Algumas famílias iam, de lotação, para a Praia Grande, fazer “pic-nic”, levando frango assado com farofa, preparados em casa. Eram os, até hoje, conhecidos como “farofeiros”. Para os que ficavam na cidade, os programas eram cinema, Congonhas ou o Parque do Ibirapuera e, claro, o futebol no Estádio do Pacaembu. O aeroporto de Guarulhos ainda não existia. Havia apenas a Base Aérea de São Paulo em Cumbica, recém-transferida do Campo de Marte, e que mais tarde cederia uma área para as instalações do terminal internacional. Contudo, a pista era mais extensa do que a de Congonhas, exigência para operação da nova aeronave, o “de Havilland Comet”.
        Avião que mudou o transporte aéreo mundial, o inglês, simplesmente chamado “Comet”, foi o primeiro a ter reatores a jato e asas em delta. Eram quatro turbinas embutidas nas asas. Tinha o dobro da velocidade daqueles movidos por motores a pistão e hélice, 800 km/h. Mas, por consumir muito combustível, inicialmente, operava em trechos curtos como Londres – Paris, Londres – Roma, não fazendo rota transatlântica. 
        Apesar de ter decretado o fim do emprego de hélices no transporte de passageiros, o Comet teve vários problemas de projeto que foram sendo descobertos  em função de vários acidentes ocorridos. O mais conhecido foi a fadiga do material nos recortes de ângulo reto, das chapas metálicas das janelas, então, quadradas. Devido aos esforços da pressurização da cabine, que não haviam sido considerados, a estrutura entrava em colapso. Mas a fábrica foi aprimorando a aeronave, tendo chegado ao modelo “número 5”, maior, mais econômico, mais capacidade da armazenagem de combustível, o que permitiu fazer a linha “Londres - São Paulo - Buenos Aires”, operada pela BOAC e pela Aerolineas Argentinas. Este, já com janelas ovaladas, e com reforços estruturais. Mas aí, os Boeing 707 e os Douglas DC-8, mais modernos, decretaram o seu fim.
        Embora tenha pagado caro pelo seu pioneirismo, foi, e até hoje é, um avião muito bonito, devido às asas em delta e às turbinas embutidas.
        Para conhecê-lo, eu e mais três amigos catarinas, moradores da pensão do seu Vinício, resolvemos ir à Base Aérea onde fazia escala. Verificamos os horários, na agência da BOAC, à Avenida São Luís: passava sábado, indo para Buenos Ayres e retornava no domingo, à tarde, para Londres. E fomos de ônibus para Guarulhos. 
        Não havia estação de passageiros. O despacho era feito no salão de entrada da sede da base, sem maiores confortos. No horário aprazado, eis que surge ao longe o Comet. Realmente, muito bonito, em comparação com os DC-6 e Super-constelation da época. Pousa, taxia, “desfilando”, para gáudio da plateia, e para. Desembarcam todos os passageiros – era o costume – homens bem trajados e belas mulheres, em trânsito. Segue-se a rotina da escala; reabastecimento e o trato com as bagagens. O tempo foi passando, inverno, começa a escurecer. 
        Os passageiros embarcam, os motores são ligados, provocando um ruído completamente diferente daquele dos motores tradicionais. Vai para a pista e decola em um ângulo de ascensão nunca feito pelos aviões de hélice. Uma beleza!
        E cai a noite. Enquanto olhávamos a partida, a sede da base foi fechada, a Kombi da BOAC segue lotada com pessoal e encomendas, todos vão embora, restando alguns soldados da guarda. Perguntamos pelo ônibus. E a surpresa: como era domingo, o último, às 18h, acabara de sair. Caíramos em uma esparrela! E agora?
        Felizmente, eis que para na cancela, um daqueles famosos carros americanos que fizeram época, um Plymouth 58. Belíssimo. Duas cores, vermelho e creme. Acercamo-nos dele, quase aos gritos. “Ei! Para! Espera!!!” Explicamos a situação, e o empresário, que levara a esposa e a filha para embarcarem, simpático e solícito, concorda em nos dar uma carona até o centro da cidade.
        Eram outros tempos. Hoje, provavelmente, teríamos dormido naquele ermo.
        E a volta se transformou no melhor do passeio. O carro flutuava pelo asfalto, silencioso. O interior, de um “design” de muito bom gosto, poltronas em couro vermelho; o painel, perfeitamente iluminado, um “show” de conforto. Foi um dia perfeito, encerrado com chave-de-ouro.
        À época, os carros brasileiros tinham um interior pobre, de vinil barato e os painéis eram “iluminados por lamparinas”. Já nasciam carroças.

Edson O.T. Goeldner 
      Colaborador                                                                                                                                                     

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Exposição Narrativas, de Chico Cunha





A partir de 7 de abril na Oi Futuro no Flamengo, o artista Chico Cunha apresenta  exposição Narrativas, com a curadoria de Alberto Saraiva. O artista carioca apresenta uma instalação de 52m2 com esculturas feitas 800 kg de balas transparentes coloridas e dois vídeos. As figuras produzidas com as balas são personagens inspiradas nas pinturas do artista renascentista Pieter Bruegel e do pós-impressionista Henri Rousseau.

As obras referem-se às pesquisas pictóricas e espaciais desenvolvidas por Chico Cunha desde a década de 1980 até os dias de hoje, em que trabalha com as possibilidades da narrativa na pintura. Inicialmente fazia alusões à escrita e, com o tempo, a figura entrou em seu trabalho. Hoje faz uma junção das questões que o atraem na pintura: figuras, paisagens e referências da arte. A instalação que apresenta está diretamente relacionada ao seu trabalho de pintor, materializando o espaço das suas pinturas.

Serviço

Exposição: Chico Cunha | Narrativas
Local: Centro Cultural Oi Futuro – Galeria 2
Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 - Flamengo
Abertura: 7 de abril de 2019, segunda-feira, de13h às 20h
Visitação: 9 de abril a 2 de junho de 2019



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Exposição Cobra Criada, de Frederico Filippi







No dia 19 de fevereiro, a Galeria Athena inaugurou a exposição “Cobra Criada”, com cerca de 20 obras inéditas de Frederico Filippi, que ocupam todo o espaço expositivo da galeria. Os trabalhos tratam da questão do desmatamento e dos conflitos gerados pelo embate entre o poder econômico e os modos de vida não hegemônicos, em desenhos e uma instalação que enfatizam os materiais utilizados – metal e madeira – e os atritos geradores de fluxos invisíveis, como uma metáfora política.  

As obras da exposição são um desdobramento da pesquisa que o artista vem desenvolvendo há alguns anos com temáticas relativas às fricções presentes nas relações invisíveis dos processos civilizatórios. A pesquisa, que antes era focada na América, atualmente tem se concentrado na Amazônia. Os trabalhos surgem a partir da reflexão sobre a constante disputa de território causada pelo desmatamento desenfreado das reservas ambientais, pela industrialização, pela exploração mineral e pelas rotas de contrabando de drogas.


Exposição: Cobra Criada

Período: 19 de fevereiro até 06 de abril de 2019
Galeria Athena
Endereço: Rua Estácio Coimbra, 50 - Botafogo
Rio de Janeiro - RJ



Cobra criada

Lamina_metal e spray


Gramática_madeira, carvão e tinta 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Comemorando as aniversariantes de janeiro do Chá sem Chá




Lucila e Sandra




Com bolo de chocolate no café Severino da Argumento brindamos as amigas aniversariantes de janeiro:  Sandra e Lucila.
O Grupo Chá sem Chá passou uma ótima tarde de confraternização esperando que o ano de 2019 seja muito bom e de muitas realizações para todas nós.


Sheila, Fátima e Carminha

Sandra, Arlene e Yolanda