quarta-feira, 18 de julho de 2018

Tunga – o rigor da distração (Museu de Arte do Rio – MAR)







O Museu de Arte do Rio – MAR, inaugurou no dia 30 de junho a exposição “Tunga – o rigor da distração”. A mostra reúne cerca de 200 obras, muitas delas inéditas, criadas entre 1975 e 2015. O projeto foi realizado pelos curadores Luisa Duarte e Evandro Salles, diretor cultural do MAR, em parceria com o Instituto Tunga, guardião do conjunto da obra do artista. Esculturas, filmes, fotografias e textos (pensados pelo artista como obras) completam a mostra, que acontece 12 anos depois da última individual do artista no Rio de Janeiro e é a primeira após o seu falecimento, em 2016, na cidade em que escolheu viver.

O público poderá acompanhar esse processo ao longo de um percurso que inclui desde trabalhos dos anos 1970, quando já se anunciava o forte vínculo de Tunga com a psicanálise, passando por núcleos que apresentam momentos marcantes da obra, como as séries “Xifópagas Capilares” (1984) e “Semeando Sereias” (1987) e, mais recentemente, as aquarelas “Quase Auroras” (2009). Estarão ainda em exibição uma série de estudos – desenhos que se relacionam com obras escultóricas por vir.

A exposição traz também uma cronologia da obra do artista e diversos fragmentos de seu pensamento através de entrevistas em vídeo e trechos de falas inscritos nas paredes. A ideia é promover um encontro do público com a potência do pensamento de Tunga. “São várias as entrevistas nas quais o artista descreve a si mesmo como um clínico geral e teórico. Ou seja, alguém que tinha um programa poético que podia ser desdobrado em inúmeras linguagens – escultura, desenho, performance, filme, texto, etc. Tunga pensava muito bem e de forma muito clara, tanto sobre seu próprio trabalho como sobre a arte em geral. 

Segundo a curadora, o título da exposição, retirado de um escrito do próprio artista, reflete o interesse de Tunga pela aliança entre inconsciente e programa poético: “O rigor da distração condensa uma ideia importante para o artista, qual seja, a de valorizar o que acontece enquanto estamos distraídos ou mesmo dormindo, sonhando – quando o inconsciente emerge – e conectar isso a um rigor, um fazer que possui um programa poético extremamente sofisticado tanto em termos formais quanto em temos conceituais”, finaliza Luisa.

A exposição vai até novembro de 2018
O Museu de Arte do Rio – MAR
Praça Mauá 5 - Centro  





quarta-feira, 4 de julho de 2018

Ponto de Encontro Yo & Biá: Pequenos incêndios em toda parte - Celeste NG

Ponto de Encontro Yo & Biá: Pequenos incêndios em toda parte - Celeste NG: Tudo em Shaker Heights é planejado e previsto. Todas as regras são seguidas, casas são pintadas de cores determinadas, para manter a h...

Pequenos incêndios em toda parte - Celeste NG




Tudo em Shaker Heights é planejado e previsto. Todas as regras são seguidas, casas são pintadas de cores determinadas, para manter a harmonia, leis são cumpridas à risca, lixo não é colocado fora das casas. Tudo para garantir o conforto de seus moradores. Ninguém encarna melhor esse espírito do que Elena Richardson, que tem como princípio, obedecer as regras do jogo. Quando Mia Wacken e sua filha Pearl, 15 anos, alugam uma casa dos Richardson, a vida de todos nunca mais será a mesma. Uma estória sobre maternidade, adolescência, raça, segredos nas famílias e muito mais. Eleito, nos Estados Unidos, um dos melhores livros de 2017, teve seus direitos comprados por Reese Witherspoon e Kerry Washington e será adaptado para a TV.   (F.L.)